Cidade do Panamá adota criptomoedas para pagamentos públicos

Município panamenho começa a aceitar Bitcoin, Ethereum e stablecoins para quitação de tributos e taxas locais, sinalizando um avanço na integração das criptomoedas ao sistema público
A bandeira do Panamá tremula diante do moderno skyline da capital, enquanto moedas simbólicas de Bitcoin e Ethereum representam a nova era dos pagamentos públicos digitais.

Uma nova era para os pagamentos públicos na cidade do Panamá

A Cidade do Panamá acaba de dar um passo importante rumo à modernização de seus serviços públicos. Agora, os moradores poderão pagar impostos, multas, licenças e taxas com criptomoedas como Bitcoin, Ethereum, USDC e USDT. O conselho municipal aprovou a medida nesta semana.

O prefeito Mayer Mizrachi anunciou a novidade pela rede X. Segundo ele, a mudança dispensa novas leis no Congresso. Em outras palavras, a prefeitura encontrou uma forma prática e legal de implementar os pagamentos digitais. Gestões anteriores tentaram projetos semelhantes, mas não avançaram.

Como vai funcionar o pagamento com Criptomoedas?

Para viabilizar os pagamentos, a cidade contará com bancos parceiros. Essas instituições farão a conversão dos criptoativos em moeda local, garantindo que o governo continue recebendo em dinheiro tradicional. Assim, a estabilidade financeira da administração pública será mantida.

No início, apenas Bitcoin, Ethereum, USDC e USDT serão aceitas. No entanto, ainda não se sabe se outras moedas digitais entrarão na lista. Um representante da prefeitura não respondeu ao questionamento sobre possíveis futuras inclusões.

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Além de moderna, essa solução oferece mais liberdade aos contribuintes. Também reflete o avanço do uso de criptomoedas em situações do dia a dia — algo cada vez mais comum em todo o mundo.

O Panamá segue uma tendência global?

O movimento panamenho não é isolado. El Salvador, por exemplo, adotou o Bitcoin como moeda oficial em 2021. Pouco depois, a República Centro-Africana fez o mesmo. Além disso, países como Fiji e Tonga estudam caminhos parecidos.

Na Europa, regiões da Suíça já permitem pagamentos públicos com criptoativos. Esses casos mostram que moedas digitais estão ganhando espaço nas políticas públicas, não apenas nas bolsas de valores.

No Panamá, o caminho tem sido irregular. Em 2022, o presidente Laurentino Cortizo vetou parcialmente um projeto de lei que regulamentava o uso de criptomoedas e legalizava DAOs. Ele argumentou que o texto precisava de ajustes para se alinhar ao sistema financeiro vigente.

Implicações e perspectivas futuras

A iniciativa da capital pode inspirar outras cidades panamenhas. Inclusive, pode influenciar governos de toda a América Latina a considerar medidas semelhantes. A longo prazo, essa mudança pode atrair fintechs e startups especializadas em blockchain.

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A parceria entre governo e bancos mostra que é possível integrar inovação sem comprometer a gestão pública. A Cidade do Panamá pode se tornar referência regional nesse modelo.

A adesão popular será determinante. Se houver engajamento, a capital poderá liderar uma nova era de relacionamento entre cidadãos e governos — baseada em liberdade financeira, segurança e tecnologia.

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